quarta-feira, 23 de setembro de 2009

...e convém-nos atentar...



"Portanto, convém-nos atentar, com mais diligência, para as coisas que já temos ouvido, para que, em tempo algum, nos desviemos delas. Porque, se a palavra falada pelos anjos permaneceu firme, e toda transgressão e desobediência recebeu a justa retribuição, como escaparemos nós, se não atentarmos para uma tão grande salvação, (...) vemos, porém, coroado de glória e de honra aquele Jesus que fora feito um pouco menor do que os anjos, por causa da paixão da morte, para que, pela graça de Deus, provasse a morte por todos. (...) E, visto como os filhos participam da carne e do sangue, também Ele participou das duas coisas, para que, pela morte, aniquilasse o que tinha o império da morte, isto é, o diabo, e livrasse todos os que, com medo da morte, estavam por toda a vida sujeitos à servidão. (...) Porque, naquilo que Ele mesmo, sendo tentado, padeceu, pode socorrer aos que são tentados."

Hebreus 2.: 1-3/9/14-15/18.

sábado, 5 de setembro de 2009

...Carente...


Nestes últimos dias é assim que tenho me sentido: como um pedaço de papel, solto, perdido e rasurado. Se cada coisa tem o seu lugar, então há muita coisa em mim que está precisando de um mapa.

AdEliTa CoNsThAnCiA SiQuEiRa JuNiOr

"Estou carente de Deus como nunca estive antes, de um modo estranhamente intensso e confuso, humano diria. É um misto de sentimentos, uma rebelião em meu coração. As vezes dá uma vontade de gritar desesperadamente, mas sem explicação alguma um senso de segurança vem tomar conta de meu ser, quando na realidade tudo que eu enxergo por detrás e adiante é um imenso e enorme nada. Concerteza é melhor ter de escolher entre o norte e o sul, do que não ter pra onde ir, quando o sentido que você carrega dentro de sí diz que ainda não chegou no lugar certo.

As vezes eu sinto uma dor no peito, quase como que uma saudade, como que se eu já tivesse encontrado Deus pela rua, e este sentimento me faz literalmente querer vê-lo, me faz querer deitar em seu colo, pegar suas fortes mãos e colocar sobre meu peito em silêncio para que Ele possa me dizer tudo aquilo que eu tenho de ouvir, queria que Ele fosse humano neste instante, humano pra mim, rompendo a minha realidade, me tocando levemente os ombros, como queria que Ele me tocasse em carne e osso, ou derrepente se esbarrace em mim, só pra eu sentir, só pra eu poder sentir Ele aqui.

É complexo, pois contrastando com tudo isto, com este sentimento de vazio eu sei que Ele vê tudo. Sim eu sei, Ele vê, ouve e acompanha todos os meus passos, Ele sente a minha dor, Ele chora muitas de minhas lágrimas, e por isto tenho de crer. Pois não vivo pelo que vejo e nem devo viver pelo que sinto, é hora de usar a saudade como instrumento de adoração, como ponte para me achegar a Deus, para ouvi-lo, ainda que o que Ele esteja falando seja o silêncio, para vê-lo mesmo que num enorme e imenso nada, para senti-lo, na ausência de sua presença humana, confiando além de todas estas limitações, pois o Senhor cumprirá o seu propósito para mim.Teu amor Senhor dura para sempre. Não abandones as obras das Tuas mãos (sl.138.:8)".