Eu sempre acreditei que viver o evangelho significava viver intensamente. Sim! Viver cada detalhe na nossa Vida minunciosamente, degustar os devocionais da manhã ou das madrugadas, aproveitar ao máximo o culto com a congregação, se derramar nos momentos de louvor e se abrir para a Palavra, ter o Espírito Santo como nosso amigo pessoal, tudo porque quando penso em Jesus, quando me volto à Cruz do Calvário, quando penso em todo o penoso trabalho acredito que viver o evangelho é fazer a Vida valer a pena, sim, é isso, Jesus veio para fazer a minha Vida valer a pena.
Estar com Deus nos momentos de solitude, ou ainda, nos momentos em congregação tem de ser suave e agradável pra mim, me esforçar em levantar toda manhã um ser muito melhor, re-humanizado em Deus tem de ser uma meta pra mim, pois tudo isso além de me alcançar, de me salvar, trazer sentido à mim acaba, sem querer, 'esbarrando' no outro. Mas é isso que a Glória de Deus em mim é, não é mesmo? É quando o Senhor consegue se manifestar através de mim seus atributos comunicáveis ao homem (os frutos do Espírito), de forma que o meu dia-dia se torne um símbolo, algo com um significado maior, e esse é Cristo.
Falo tudo isso neste post justamente por ter encontrado o vídeo que segue esse texto. É maravilhoso perceber que a devoção de alguns em nosso país, que a sua persistência em viver a intensidade do evangelho, se doando a todas as suas possibilidades, acabou por refletir e até mesmo, como ferramenta, trazer sustentação à espiritualidade de outros, que estão longínquos, distantes, vivendo quando estamos dormindo, e, dormindo quando estamos acordados, um outro povo, com outra raça e língua, adorando a mesma canção que nós, aprendendo de Deus através do evangelho vivido nesse Brasil. É indispensável que eu viva Jesus, eu preciso Dele pra mim, pra minha Vida, pro meu existir, e, talvez, pelo existir de outros.
"...Pede-me, te darei as nações
Óh Senhor, esse é o nosso clamor,
terras distantes e as ilhas veram tua luz resplandecendo em nós,
Em nós..."