sexta-feira, 13 de julho de 2012
...Testificando...
Houve um homem enviado por Deus cujo nome
era João. Este veio como testemunha para que testificasse a respeito da luz, a
fim de todos virem a crer por intermédio dele. Ele não era a luz, mas veio para
que testificasse da luz.
1:6-8
Este é o de quem disse: o que vem depois de mim tem, contudo, a
primazia, porquanto já existia antes de mim. Porque todos nós
temos recebido da sua plenitude e graça sobre graça. Porque a lei foi
dada por intermédio de Moisés; a graça e a verdade vieram por meio de Jesus
Cristo. Ninguém jamais viu a Deus; o Deus unigênito, que está no seio do Pai, é
quem o revelou.
1:15-18
Disseram-lhe,
pois: Declara-nos quem és, para que demos resposta àqueles que nos enviaram;
que dizes a respeito de ti mesmo? Então ele respondeu: Eu sou a voz do que
clama no deserto: Endireitai o caminho do Senhor, como disse o profeta Isaías.
1:22-23
No dia seguinte, viu João a Jesus, que vinha para ele, e disse:
Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado mundo!
1:29
O homem gosta de
títulos. Cria competições, senso de cunho popular, memoriais nas ruas e
avenidas, entre tantos outras formas de reconhecer o próprio trabalho.
Recentemente, uma rede de televisão em nosso país se propôs a tornar pública, a
opinião das pessoas sobre, as 100 personalidades mais influentes.
Particularmente não assisti o episódio, estava me ocupando com outro
título (o palmeirense!), mas, posteriormente vincularam, pelo face, o vídeo da
APV recebendo o reconhecimento por ser incluída nesta, tão 'seleta', lista.
Ao ser questionada
sobre a razão do público ter votado nela, isso depois de ter cantado uma de
suas canções, respondeu que, provavelmente, este título era competência, ou
melhor, resultado da mensagem que suas canções carregam. Como resposta à sua
colocação, o jornalista que apresentava a premiação, deixou escapar no
semblante a descrença, como que se tivesse achado melhor que, a cantora,
tivesse responsabilizado sua própria arte.
Reconheço que todo
mundo tem direito à opinião, inclusive é por causa disso que, acredito ser
desnecessária a reação do apresentador, pois a APV só exprimiu o que acredita
ser razão, e isso é direito dela. É bem verdade que compartilho desse
pensamento, pois creio em Jesus e creio que tudo é por intermédio Dele, mais
importante ainda, que tudo é para Ele. Por isso, refleti sobre o acontecido,
quer dizer, quantos de nós, cristãos, quando questionados sobre o motivo da
esperança, ou ainda, o motivo do alcance duma conquista eminente, que
definitivamente não dependeu de nosso esforço, ao posicionarmo-nos sentimos o
outro desconfortável?
Em consequência
dessa reflexão, e claro, por intermédio das próprias experiências, fui parar em
João 1 e, a partir da leitura do texto, divaguei sobre João Batista.
Apóstolo do amor, João foi chamado a testificar de Cristo, a apontar para ele
como resposta aos questionamentos da humanidade. Você consegue imaginar isso?
Se cremos em Jesus, se o confessamos publicamente, se cantamos do seu amor e
nos congregamos toda semana, somos frutos, indiretos, da missão bem sucedida
dele.
Nas passagens à
cima percebemos o testemunho de João. As pessoas vinham até ele, eram
batizadas, sentiam a manifestação de Deus, eram abençoadas
e respaldadas concernentes à vida espiritual. Ou seja, João era referência , era frutífero em seu serviço. Entretanto, nem por isso, se calou... O tempo todo, no início do livro, vemos João levando as pessoas pra Jesus, quase como que dizendo: Olhe para Ele! E assim, o profeta insere na história da humanidade o princípio da graça, sim, João testifica de Cristo e ainda testifica da graça.
Movido por essa razão, percebi a importância de testificar do Senhor. Acredito que, por causa do maligno, não é uma tarefa simples, e que nem sempre será apreciada como devida, mas, ainda assim é necessária. Devemos testificar de Cristo com palavras, atitudes e com vivência... Passando pela dor ou por alegria, conquistando o reino espiritual com esforço. João é um grande exemplo, já que, apesar de seu testemunho não alcançar a todos, não parou... É importante que lembremo-nos disso. Não importa a descrença, o desdém, os numerosos profetas falsos, nem o contexto impossível! O importante é a certeza do testemunho, de que estamos endireitando caminhos para o Senhor passar.
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