quarta-feira, 30 de maio de 2012

...Sonhos...

Se alguém perguntar direi que seguimos em frente...
Quando  os outros comentarem vou fingir que não os ouço falar...
Kelly Klarcson.:

Não gosto muito de falar sobre sonhos, acho muito clichê! A proposta da alto ajuda não combina muito comigo, mas isso não impede que eu compartilhe com vocês sobre meus sonhos. Nessa semana me deparei com a música postada aqui, e, a partir dela deparei-me comigo. É bem verdade que essa canção é romântica, possivelmente fala de um amor não correspondido, porém não me impediu de lê-la por outra ótica e fazer um diálogo comigo mesmo.

Como qualquer outro ser tenho sonhos. Acredito que isso acabou, também, por moldar meu caráter, digo, me proporcionou as escolhas pelas quais optei durante a vida. Mas de um tempo pra cá todos esses sonhos foram ficando dia-dia menos palpáveis. Os últimos anos me levaram pra caminhos bem distantes daqueles que idealizei, a demanda da vida me fez deixar pra trás coisas pelas quais visualizava um futuro.

Entrei pra faculdade de letras, vislumbrei-me com as possibilidades oferecidas, e, encontrei nela a possibilidade de tomar as rédeas da minha vida. Conquistei muitas coisas ano passado, lidei com várias crises existenciais, entrei em 2012 na tentativa de seguir em frente... Parar de olhar pra aquilo que não deu certo, ignorei aquilo que um dia foi sonho e verdade pra mim pra viver as oportunidades que me estavam sendo ofertadas.


Assim distanciei-me do Facebook, das pessoas e dos dispositivos que lembravam-me dos momentos anteriores e dediquei-me ao futuro, a esse novo momento. Entrei na fila pra pleitear uma vaga de estágio num colégio famosíssimo da minha cidade. Me inscrevi em outros programas de estágio, entreguei curriculum e  me submeti a processos seletivos. E pra minha surpresa a oito dias estou sem resposta, não fui nem admitido ou rejeitado.

Esses dias olhei-me no espelho tentando reconhecer a mesma pessoa que conheci alguns anos atrás. Não encontrei-a. Tenho produzido muitas coisas, mas em todas elas sinto a distância, quase cronos, daquele outro dos 19 e 20 anos. Há dias que essa mudança faz-me sentir perdedor, em outros sinto-me sobrevivente, na pior das hipóteses não estou de mãos abanando. Mas é claro que tudo isso não me impede de sentir e reagir... às vezes choro, às vezes ira, às vezes silêncio.

Deixar pra trás sonhos antigos me fez não querer retomá-los, mesmo sabendo o quanto os gerei. Quando dá saudades eu me exponho as lembranças, ou ainda, à atividades que proporcionam-me a tímida vivencia destes. Não sinto-me descrente, não sinto-me perdido, apenas procurando meu caminho. Procuro discernir aquilo que, agora, tem finalidade pra mim daquilo que as pessoas pensam ter finalidade pra mim. Mantenho algumas coisas vivas no peito ainda, tenho buscado pela serenidade e claridade, devo isso a mim mesmo, não quero mais sentir-me posse das raízes familiares, culturais ou sociais. Em suma é isso, Carpe Diem.

quarta-feira, 16 de maio de 2012

...Suzana Oliveira...


Eu amo os mineiros e amo Bh.
Amo-os por tudo o que já me ofereceram e por tudo aquilo que ainda me oferecem. Por isso, desta vez, deixemos as grandes reflexões e devaneios de lado pra contemplarmos o trabalho de uma grande mineira, mulher de Deus, que tem me cercado ultimamente: Suzana Oliveira.
São muitas as canções dela que me tocam, mas hoje escolhi compartilhar a poesia de Doce Presença. Os contemplativos hão de concordar comigo que os versos desta canção, por momentos, parecem ter sido arrancados de dentro de nossas almas e colocados à disposição de uma harmonia de muito bom gosto! Em fim, deixo vocês com o som dela e com as orações que muito resumem minha alma e meu blog, abraços.


Eu aprendi fechar os olhos...
Aprendi fazer calar tudo em volta de mim...
Tu és o silêncio no meio do caos...
O toque no meio da solidão, palavra que me transforma...