"...E a Vida se foi..."

"(...) Porque Toda a carne é como a erva, E toda a glória do homem como a flor da erva. Secou-se a erva, e caiu a sua flor.Mas a palavra do Senhor permanece para sempre. (...)" 1Pe 1:24-25 ...Sinceramente eu nunca imaginei que compartilharia algo neste sentido com você que está aí do outro lado da tela, não por me sentir especial, ou ainda, por querer esconder algo, mas você há de convir que existem certas situações que não esperamos que sobrevenham sobre nós, mesmo quando são tão óbvias, entretanto, mesmo assim, elas aparecem e acontecem, nos restando apenas a opção de erguer a cabeça e seguir a diante, sem olhar para as coisas ao redor, firmes em Cristo, recebendo de Sua porção para aquele momento. No dia 13.08.2009 que passou a família Nascimento, minha família, ficou um pouco menor, minha tia: Neide do Nascimento veio a falecer. Foi um dia de luto como em qualquer outro momento deste. Toda a família estava reunida, os irmãos mais velhos, os sobrinhos, netos e bisnetos, um grande número de pessoas com lágrimas nos olhos e um sentimento de dor, com um misto de perda no coração. O corpo foi velado em uma das, se não na, mais rica funerária de minha cidade, confesso que nunca havia participado de uma cerimônia tão suntuosa como esta, e o mais engraçado é que não somos ricos, somos uma família tradicional, que já teve seus dias de glória na cidade, mesmo assim isto diz respeito ao passado, há lembranças que não tornaram mais. Eu havia chego de uma viajem, e logo que entrei em casa recebí a notícia. Tia Neide na verdade era tia de meu Pai, irmã de meu avó, e há pelo menos uns três anos eu não a via, ela não era cristã, e muito menos chegada à evangélicos, pois era devota a religiões afros, muito envolvida com camdomblé e coisas satânicas de modo que, quase em totalidade, as pessoas em seu velório eram pais e mães de st°, cambonos e guros, de cristãos mesmo estavamos só eu, meu pai, minha tia Giovanice e seu esposo, meu tio Gibson e a tia Aninha, tentavamos prestigiar a família, mas é óbvio que estavamos como peixes "fora da água", já que falar de Cristo alí era quase imposível. Minutos antes de o corpo ser levado para o cemitério uma das filhas de tia Neide pediu para que nós, os representantes do Pai alí, falassemos algo para os presentes, confesso que me surpreendí, pois até então o clima estava pesaroso e de certa forma repressivo também, já que Cristo é a nossa vida e não podíamos testemunhalo alí, mas sabe, Deus sempre nos surpreende, Ele sempre vai nos supreender,pois o homem é pó, e do pó Ele faz o que bem entender. Minha Tia Giovanice pegou a palavra e começou a ministrar aos corações em João 10:1-18 falando sobre Jesus ser a porta, ser o único caminho e a única resposta, lembro-me que estava bem detras de tia Jô, em espírito de oração, e derrepente Deus me levou a perceber o que Ele fazia alí naquele momento, foi quando eu ví lágrimas, muitas lágrimas de pessoas desesperadas, reconhecendo que precisavam de uma solução. Fomos dirigidos por Deus, naquela hora mesma, a orar por libertação em nossa família, sitando o nome dos mais velhos, orando e apresentando vida após vida qua alí se encontrava, e satanás alí foi envergonhado, pois as pessoas estavam recebendo de Deus para sí, recebendo libertação, e por fim, fui levado a ministrar um louvor, e foi neste momento que sentí o amor de Deus pairar sobre aquele lugar, tocar os corações e confortar aquelas vidas, foi a melhor ministração de toda a minha vida, não haviam holofotes, não havia disposição em adorar a Deus nos corações, não havia alegria, mas havia sede, e eu comtemplei a fonte de águas vivas jorrar de mim, o Senhor foi Fiel, foi Presente, Constante e Intensso. Minha tia se foi, e com o Pai uma hora há de se encontrar Entretanto posso dizer que me sinto feliz, me sinto completo por saber que tive o privilégio de fazer parte de um plano eterno de Deus Pra nós, pra minha família, por ser consolo naquele lugar, e não consolo humano, mas o consolo que reflete Cristo.