quinta-feira, 23 de dezembro de 2010
"...Eu e o Óscar..." (Parte II)
domingo, 28 de novembro de 2010
"...Eu e o Óscar..."

terça-feira, 26 de outubro de 2010
...Viver Intensamente...
terça-feira, 19 de outubro de 2010
"...Jeremias 17..."

quinta-feira, 30 de setembro de 2010
...Jogando Palavras...
sexta-feira, 27 de agosto de 2010
...Humanos...
Ser humano é ser frágil. É, por vezes, quebrar-se em seus erros...
Ajuntar os pedaços,
Os cacos espalhados ao chão,
E colocá-los de volta,
Com maestria e muita atenção...
Realinhálos em seu devido lugar.
Já são tantos anos caminhando comigo mesmo, mas ainda, dentro de mim, é quase palpável o sentimento de desconhecimento...
Estou sempre tendo de aprender a viver comigo mesmo,
Comigo, quando as coisas vão bem, quando estou feliz, quando tudo tem brilho, um cheiro diferente...
Comigo, quando sou surpreendido, quando o não esperado me alcança...
Comigo, quando tudo é apenas ausência, ausência de expressões, de sensibilidade...
Comigo, quando as coisas não vão bem, quando eu tenho tudo e nada ao mesmo tempo, quando existe um mundo à minha frente, mas aqui dentro do peito há um grande e imenso nada...
As vezes damos tudo por um nada...
As vezes damos tudo e não ganhamos nada, falo de coisas completamente diferentes, procure entender...
Caminhamos...
Caminhamos...
E caminhamos...Pra percebermos em fim que, chegamos em qualquer lugar...
E ainda, por vezes, descobrimos que estamos perdidos, quando nós demos cada passo que ficou para trás, como é que caminhamos sem saber pra onde os pés estão se dirigindo?
Engraçado que tudo isso é pra ser belo...
Essa imperfeição toda é pra despertar paixão...
Esse "sei lá o que" todo é alvo de infinito amor, que simplesmente vem e alcança, avança sobre nós...
Nobre de mais em nos querer, e humilde o suficiente para lidar conosco como somos, se permitindo viver os nossos fracassos...
Sim, ser humano é fracassar...
Falhar, se quebrar, colar e quebrar de novo...
E ainda assim ser amado, sem saber como, sem restar uma palavra, uma explicação, um parecer, sem definição.
domingo, 15 de agosto de 2010
...Gaga e a minha geração...
“...enquanto esmurramos o ar, amarramos espíritos e enaltecemos nossa espiritualidade; Fora de nossas quatro paredes, bem distante de nossa zona de conforto o mundo ganha a Vida real...”
Num passado não mui distante a mulher começou a guerrear em prol de reconhecimento e liberdade, vieram revoluções feministas na indústria, a inserção no meio político, conquistas sociais e força em expressão artística... A mulher conquistou, conquistou e conquistou mais uma vez, fazendo frente junto ao homem. Por outro lado, atualmente vivemos o constante diálogo da feminilização masculina, ou seja, homens amáveis, que saibam conduzir um lar e que se preocupam com a estética, mas em meio a tanta evolução no concernente a igualdade social, permeia-se a inversão de papéis do ser homem e ser mulher.
A geração 2.000 discute o direito de o homem buscar sua feminilidade sem perder sua essência máscula, já que a mulher conseguiu esta façanha, quando resolveu abandonar o fogão para, muitas vezes, se tornar a provedora de um lar. Entretanto esta mesma geração não está preparada para o equilíbrio que é adequado para tudo isso que está por vir, pois a busca pela igualdade tem trazido como fator resultante a libertinagem e o altruísmo demasiado, pregando que se pode ser tudo o que se desejar, mesmo que isso venha desafiar a natureza.
Em Gaga se percebe esta voz quando se pára para ouvir e ler o protesto que é Alejandro. Música de letra simplória em primeira vista, mas profunda quando proclama: “Don’t call my name, don’t call my name, Alejandro. I’m not your baby, I’m not you baby, Fernando” já que música não é apenas letra e sim fonética também, o que revela que a voz pesada tenta dizer por esta frase é o seguinte: “I want your baby, I want your baby, Fernando” mudando totalmente o sentido da canção.
Alejandro sombreia um relacionamento entre homens, onde, partindo da fonética da frase citada à cima, Gaga tem o desejo de penetrar nesta relação, formando um triângulo amoroso de forma a trazer à tona a naturalidade da homossexualidade, já que a mesma em outro momento veio afirmar que a canção é um tributo-homenagem aos gays de todo o mundo.
...O Curta-metragem...
Steven Klein, produtor e diretor do vídeo, pesou bastante no sombrio, dando uma leve pitada do introspectivo, ao gótico, mas também trouxe de início esta coisa masculina que a falta de cores caracteriza. De início, logo na introdução, se é visto alguns soldados dormindo, onde de um lado estão uns de pernas cruzadas, calcinha e meia arrastão, e, do outro aqueles que estão vestidos de farda, ambos um de frente para o outro, descansando em um sono profundo, mas apenas um esta a par do que é a realidade ao seu redor, ou seja, são poucos aqueles que conseguem entender o que está acontecendo, de um lado soldados que são soldados, de outro, soldados que apesar de soldados carregam traços femininos em si.
A 2° fase traz uma marcha firme, militares preparados pra guerra, viris, impondo-se violentamente, e posteriormente até lutam entre si, subjulgando os mais fracos, entretanto, lá do alto, onde ninguém vê está Gaga, assistindo a esta guerra, soberana em um trono, empenhada de um cachimbo nas mãos, munida, portanto, de autoridade, já que o instrumento em questão faz alusão a grandes personalidades masculinas (como por ex: Einsteis e o cachimbo).
Nas cenas a seguir Lady Gaga alcança seu objetivo, o de mostrar que, os mesmos seres fortes, másculos e viris de outrora, agora, na cama, se tornaram seres passivos, sendo dominados pela mesma. A simetria na semelhança dos homens para com ela é gritante, pois além de estarem de salto e vestidos de calcinha, usam o cabelo com o mesmo corte que o dela, e como se não fosse bastante, todos são homens de corpo sem pêlos, com exceção a um que usa barba.
Na cama eles são dominados por ela, que assume o papel de homem na coreografia, enquanto eles esbanjam prazer na troca de posições, algo característico da relação homossexual, pois todos são dominadores e dominados, ela os puxa, os conduz, os direciona, está sempre em frente, avante, mostrando o caminho.
Posteriormente Gaga se vê deitada em uma cama, com vestes religiosas, escoltada por um soldado, que está ali como que a guardando do mal, e num lance chocante ela engole o terço que carrega nas mãos, protestando contra a fé, contra os princípios bíblicos, que estão ai para “sufocar” a natureza humana, ou ainda também pode-se entender, que neste século, mais dias ou menos a religião será engolida, e seus “tabus” não se sustentaram. Seu figurino neste momento diz muito também, através das cruzes inversas, nos lugares impróprios e até mesmo no olhar com uma única vertente, interpretado pela cantora, quando ela tapa um dos olhos, já que o evangelho é contra-cultura.
No calor desta história o momento da passarela é chegado, onde em meio a fleches vemos Gaga super feminina dançando, enquanto seus soldados passam por ela, com carões e postura de modelos, igualando-os há um mesmo nível, onde eles são exemplo, já que o que se passa na passarela é moda, é um exemplo a ser seguido. E refutando tudo isso, na próxima vez que todos dançam o coro, Gaga está armada com o sutiã, rodeada por seus soldados afeminados, no centro, envolvida neste movimento a favor da igualdade ou troca de papéis.
O penúltimo número mostra Lady Gaga, em meio aos seus dançarinos, com muita violência, seguida pela cena do mesmo soldado do início, o único que enxergava as coisas, com olhar de reprovação, o cerco é armado e a guerra nas ruas é travada, de um lado os conservadores, religiosos, homofóbicos e de outro o novo conceito de homem e mulher, neste embate, então aparece a função da música, quando ela está de jaqueta em um mini palco improvisado, à frente da cruz, essa “coisa retrógrada” que só assisti ao espetáculo.
Mas no desfecho de tudo Gaga é jogada entre seus dançarinos, violentada, como que sendo reprovada, até o momento em que ela se despe das vestes de religião, se põe nua livre da promoção preconceituosa da religião, e em fim, a Lady Gaga religiosa é dilacerada, queimada passivamente, de dentro para fora.
...Considerações...
E dentre tantos sutis sinais, também vemos Gaga pedindo para que Alejandro a deixe ir, a deixe ser livre, que dentre tantas interpretações, de algum modo pode-se ler, mesmo que julgado tendenciosamente, um pedido de liberdade, liberdade desta relação confusa e dolorosa, e talvez, a cantora não quisesse exprimir tanto, mas sabe-se que há uma expressão de socorro, uma expressão a ser ouvida e considerada.
Em fim, definitivamente neste parágrafo deixo palavras minhas, o intuito deste polêmico post, não é que você se levante contra pessoas, mas que pense no que já foi feito a respeito disso, se já foi feito, e, se realmente tem de ser feito. Toda atitude pode ser tomada de forma certa ou errônea, não vá se precipitar! Quero dizer que justamente por tudo que já foi refletido até aqui, o trabalho de Gaga é admirável (não digo seu conteúdo), é algo pensado, inteligente, gritando pra você que está ai do outro lado inerte, leigo, que não consegue ouvir, ninguém pode dizer que esta geração não está falando, o negócio é que não se consegue ouvir... A Igreja precisa mais do Pai do que se imagina, justamente para penetrar em amor, e responder em verdade e fé a tudo isso... E lembre-se, é justamente por isso que a palavra diz que a criação geme...
Abraço.
segunda-feira, 26 de julho de 2010
...Estêvão...
E, ouvindo eles isto, enfureciam-se em seu coração e rangiam os dentes contra ele. Mas ele, estando cheio do Espírito Santo e fixando os olhos no céu, viu a glória de Deus e Jesus, que estava à direita de Deus, e disse: Eis que vejo os céus abertos e o Filho do Homem, que está em pé à mão direita de Deus. Mas eles gritaram com grande voz, taparam os ouvidos e arremeteram unânimes contra ele. E, expulsando-o da cidade, o apedrejavam. E as testemunhas depuseram as suas vestes aos pés de um jovem chamado Saulo. E apedrejaram a Estêvão, que em invocação dizia: Senhor Jesus, recebe o meu espírito. E, pondo-se de joelhos, clamou com grande voz: Senhor, não lhes imputes este pecado. E, tendo dito isto, adormeceu.
Atos 07.54 à 60
Existe uma pessoa em minha Vida, quem eu muito amo, que muito me fere. Às vezes me sinto um tanto hostilizado, em outros momentos, quando eu erro, sinto maximizarem minha deficiência em determinada postura, quase como que se fosse obrigação o acerto pleno. Isso tudo sempre me põem no impasse de ter de escolher por amar esta pessoa ou não, por esquecer meus direitos ou não, por negar quem eu realmente sou ou não, momentos onde entro em profundo embate espírito-emocional dentro de mim pelo favor de outro.
Não é nada fácil, eu confesso. Nós crescemos acreditando na conduta de nossos amores, cremos que em tudo que fizerem jamais serão nocivos a nós, e é difícil quando as coisas não são assim, você entra em choque, por vezes perde a noção, agüenta tudo o que pode suporta e em alguns segundos passa pela infeliz experiência do perder o controle, cai em lágrimas, tem picos de humor e vê o seu organismo literalmente se desfigurar, até que depois de tudo o que é preciso ser arrancado para fora você consegue encontrar reposição de juízo.
Mas ai encontramos Estevão, quem foi recebido pelo Senhor de pé, e nós percebemos que no colapso de sua terrível morte ele conseguiu manter, e mais importante ainda, viver aquilo que realmente faz sentido: a glória do Reino do Espírito, ele percebeu que a transição da ponte da morte era passageira e que se tornar mártir não era tão difícil assim, é ai que penso que mesmo que as lutas sejam uma Vida inteira, vai passar, a Vida é passageira, o que importa em tudo isso é guardar a Fé, a certeza que o que realmente interessa está depois da “ponte da esperança”, e o que interessa é Cristo.
“Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor...”
quinta-feira, 8 de julho de 2010
Faith + Hope + Love
Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor...........................................
I Coríntios 13:13
Sempre que me referem o amor eu lembro da passagem de Coríntios. Ela é um clássico da Bíblia, talvez por tratar o amor de uma forma meio obstante de nós, em fim, o fato é que depois dos últimos acontecimentos a passagem da Suprema Excelência do Amor mudou dentro de mim... Isso tem marcado os meus dias.
A Igreja de Corinto vivia dias de grandes conflitos, tanta coisa já havia acontecido: A morte de Jesus, o avanço do Evangelho, as perseguições, era natural a confusão no coração dos homens. Eles brigavam por Paulo e Apolo, outros ainda diziam seguir o próprio Cristo e tanto estresse pairava sobre àqueles irmãos, de modo que eram roubados do propósito maior, a grande causa acabava sendo manchada, tinha seu brilho ofuscado pelas confusões do ser humano, mas alguém foi sensível a isso.
Repentinamente as palavras de Coríntios 13 escorrem pelos dedos de Paulo (ou talvez de seu escriba, em fim, como você preferir), lembrando a todos sobre o amor, como ele é bem maior do que todos nós, como ele impulsionou Cristo para o calvário, sim, porque o próprio Mestre viveu a plenitude deste amor, ele vem falando sobre um dia encontrar-nos com a perfeição deste amor face a face, e por fim termina dizendo que a nós, homens, àquela congregação, três únicas coisas haviam restado: A Fé, a crença em Jesus, na Cruz, na causa maior, a Fé em obras (Tg 2:26), A confissão da Esperança na promessa da volta de Cristo, da verdade da Sua Vida (Hb 10:23) e o Amor, este Amor maior que conduziu Jesus, Sacrificial, sim, este mesmo sentimento o direcionando no viver aqui na Terra.
...De sorte que haja em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus...
Filipenses 2:5
sábado, 19 de junho de 2010
...Parte II...
“...eis que o anjo do Senhor apareceu a José em sonhos, dizendo: Levanta-te, e toma o menino e sua mãe, e foge para o Egito, e demora-te lá até que eu te diga; porque Herodes há de procurar o menino para o matar.” Mt 2: 13

Egito. Sempre que minha memória se remete ao Egito sou tomado por um ar de mistério, fico tentando imaginar aquelas dunas de areia, lembro-me da grande e imponente Esfinge, e também dos hieróglifos, particularmente sou apaixonado pelos hieróglifos, mas apesar de tudo isso em meu coração esta gravado como esta nação é tomada pelo ocultismo, pelo paganismo, pela adoração ao sol, pela crença na divindade de homens, pela sedução espiritual que paira entre seus desertos.
Na Bíblia não é diferente, quase sempre que o Senhor trazia juízo sobre alguém, lá estava o Egito como forma de exemplo, quando não estava metido no meio das maldições, a verdade é que as margens do Nilo se construiu uma civilização alheia a Deus, um povo voltado para suas vaidades, gente que marcou profundamente a nação de Israel, já que foram os anos sob o domínio do Egito anos de muita dor. Entretanto foi o Egito a nação escolhida para guardar Jesus da fúria de Herodes.
Muito do que Deus falou ao meu coração nesta relação de Reis Magos ( Parte I), Egito e paganismo além de me exortar a fazer de mim um lugar para os propósitos de Deus, me trouxe ao coração a graça e esperança do entendimento de que nem sempre os planos de Deus pras nossas Vidas serão compreendidos, sim, ou nós os perseguiremos ou outros os procurarão com morte, assim também foi com Cristo, o Pai ainda mandou que José se demorasse ali no Egito, o que nos diz que, se necessário, Deus levantará o Egito para salvar seus planos para nós e em nós, Ele fará do Egito o lugar para nos alimentar, nos guardar Vida, fazer os primeiros dias da promessa serem reais, sem que o Egito corrompa o alicerce, pois para os planos de Deus sempre há esperança, e, o mais lindo da esperança é saber que o Pai, que renova nossa esperança, é em nós a própria EsPeRanÇa!!!
terça-feira, 15 de junho de 2010
...Parte I...
“e perguntaram: Onde está aquele que é nascido rei dos judeus? Porque vimos a sua estrela no Oriente e viemos a adorá-lo” Mt 2:2

Existem pessoas que esperam do céu a direção para viver, fazem leitura das estrelas e dos astros para assim discernir os tempos e os modos, foram estes que vieram receber o Messias, os Magos do Oriente. Belém era governada por Herodes, que por sua vez detinha em seu poder todo o conhecimento sobre a lei através dos doutores dela, ele sabia da promessa do Messias, sabia que cedo ou tarde um seria levantado para o trono, e este não era como a grande maioria, este era o Cristo, a promessa do Pai aos homens, o Rei mais digno do trono do que qualquer outro já existente.
Entretanto, nessa história toda encontramos este elemento surpresa, essa coisa sem sentido: Deus, o Rei dos judeus, sendo recebido por homens do oriente, adoradores dos astros, pagãos. Os magos conseguiram se sensibilizar ao nascimento de Jesus, entenderam que deviam ir adorá-lo, levaram presentes para Ele e se renderam à sua majestade, esses homens receberam do sobrenatural de Deus, foram visitados por anjos e fizeram parte do maior plano já ostentado no coração de Deus para os homens, Deus encarnado a nós.
Herodes com toda sua pompa passou e não viu o Senhor, os doutores zelaram por conhecer a promessa escrita mas não tiveram um encontro com o verbo encarnado, nenhum judeu compareceu para adorá-lo, não renderam presentes, não perceberam que no meio deles era chegado o Messias, continuaram a viver os seus dias, sustentaram seus tronos e até usaram da morte para tanto, mas não perceberam o Senhor, não conseguiram discerni-lo, fizeram da terra para qual Ele estava prometido, terra de morte, permitiram que pagãos honrassem o seu próprio Deus, fizeram do dia do nascimento do Rei dos reis um dia banal.
domingo, 6 de junho de 2010
...Prazer, me chamo Rafael...

sábado, 15 de maio de 2010
...Superar...
Às vezes eu erro contra as pessoas. Às vezes erram contra mim. Tanta coisa acontece na vida, mas no final o seu erro ou o erro dos outros contra você, não é o que realmente importa, mas sim o que você fará diante de tudo isso, como você irá superar. A gente escolhe tanta coisa, e tanta coisa os outros escolhem, são decisões que afetam a todos, arrancando lágrimas ou riso dos corações das pessoas, do coração de nós mesmos, sendo que, apesar dos outros ou apesar de nós mesmos ainda temos a responsabilidade de viver... É interessante como viver também pode significar superar.
Recentemente me deparei com Jesus diante da notícia da morte de seu primo, João. A Bíblia é bem clara ao dizer que Ele se ausentou das pessoas, e isso, por duas vezes. Acabei pensando, sabe? Não foi fácil perder João Batista, um homem tão de Deus, de tamanha significância para a Igreja, realmente era necessário o silêncio. Eu sou da perspectiva de que há algo de misterioso no silêncio, algo intrigante, do mesmo jeito que ele pode desesperar, ele pode acalmar, colocar as “idéias” no lugar, talvez o silêncio seja a canção mais sensata no momento de dor. Confesso que nos últimos dias estou arrumando as minhas gavetas (valeu Helena, Rs!), organizando as coisas dentro de mim, buscando superar os meus erros e limitações, e acredite, talvez, superar as pessoas seja mais fácil que superar você mesmo, mas em fim, continuo a aprender comigo mesmo.
O processo de superar, é quase como reaprender a viver, pra alguns é isso mesmo o que acontece. Nós temos de superar doenças, traições, talvez as nossas traições, e nos remodelamos, realinhamos nosso viver, acredito que isso é um tempo aonde Deus Pai nos conduz a uma nova forma de viver. Ele olha a gente aprendendo a andar, tropeçando em nossos próprios pés, e nada faz, afinal, não há nada a fazer, a não ser esperar que consigamos dar um passo após outro, é caindo que aprendemos a andar. Mas o humor de tudo isso, está no tempo, pois é justamente o tempo o maior aliado da superação, só o tempo cicatriza feridas, a cura vem com o tempo e não com instantes, enquanto isso nos ausentamos, eu me ausento, pois é o tempo de solitude que revela a Vida de Deus em nós, a força capacitadora do Pai, a graça, os Seus propósitos... A nossa superação com Deus.
segunda-feira, 12 de abril de 2010
...Em crise pela Sua presença...
Hoje eu levantei tão emotivo... Existem manhãs que eu levanto assim, que eu consigo perceber o vento correndo por sobre meus braços, batendo no meu rosto, e eu paro pra pensar no quanto eu quero ser melhor nesta manhã, e eu vejo as pessoas me olhando, como se aquela manhã fosse apenas mais uma.
São nestas manhãs que eu sinto uma carência maior de Deus, é, às vezes eu queria tocar com meus dedos Jesus, sentir a textura de seu rosto, deixar aqueles grandes e profundos olhos me olharem e me fazerem melhor de novo.. É quando eu tenho a certeza de que eu sou menino, apenas menino, buscando um momento, uma oportunidade de fazer a coisa certa, de agradar, de perceber que eu estou correspondendo, quer dizer, se eu posso fazer alguma coisa eu quero saber, porque na prisão da limitação, do não poder voar daqui, pra bem longe, pros braços de Deus, eu percebo que eu ainda não posso viver esse muito mais.